Estudos químicos-computacionais, farmacocinéticos e toxicológicos in silico de derivados azaindóis do ácido hidroxâmico, inibidores da enzima integrase do HIV-1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Monique Luiza Aguiar dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3135
Resumo: A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS, acquired immunodeficiency syndrome) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV, human immunodeficiency virus) que infecta as células do sistema imune, destruindo-as ou causando prejuízos ao seu funcionamento. Dentre as enzimas do HIV, a integrase é responsável pela inserção do DNA viral no DNA do hospedeiro. Atualmente, existem apenas três fármacos em uso clínico pertencentes à classe dos inibidores de integrase: raltegravir (um derivado pirimidinona carboxamida), elvitegravir (um derivado quinolina) e dolutegravir (um derivado diazatriciclo carboxamida). Entretanto, diversos casos de resistência a estes fármacos são descritos na literatura e as mutações da enzima responsáveis por este perfil são conhecidas. Neste trabalho foram empregados estudos de relação entre a estrutura química e atividade biológica (SAR) e docking molecular, aplicados a uma série de 68 derivados azaindóis do ácido hidroxâmico sintetizados e avaliados farmacologicamente como inibidores de integrase do HIV (PLEWE et al., 2009; TANIS et al., 2010; JOHNSON et al., 2011). Entre os resultados obtidos, no estudo da relação entre a estrutura química e a atividade biológica foi observado que a ausência do hidrogênio ligado ao oxigênio da porção ácido hidroxâmico leva a perda de atividade biológica. E as simulações de docking molecular revelaram que este oxigênio deve possuir carga parcial -1 para realizar interação iônica com os íons Mg²+ presentes no sítio ativo da enzima integrase que funcionam como cofatores. A complexação dos derivados azaindóis com estes íons leva a inibição enzimática. Os compostos mais ativos, 1c e 21c, foram os que apresentaram melhor perfil de interação com a enzima