Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Cintia de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6501
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Resumo: |
No Brasil, cerca de 5% dos estudantes experimenta alguma droga antes dos 10 anos de idade e 42,8% dos estudantes entre 16-18 anos relatou já ter feito uso de alguma substância psicoativa. Importantes modificações em estruturas cerebrais e sistemas de neurotransmissão ocorrem na adolescência e podem ser afetados pelo uso de drogas. Este estudo objetivou determinar correlações do Substance Use Risk Profile Scale (SURPS) com o uso de substâncias de abuso e outros comportamentos de risco em adolescentes de Niterói/RJ. Foi realizado corte transversal com alunos de duas escolas e uma delas foi seguida por 12 meses. Os participantes tinham entre 11 e 17 anos e estudavam em escolas públicas. Os desfechos estudados foram experimentação de álcool, de tabaco e de maconha, e envolvimento em situações de risco. Foi encontrada relação positiva entre experimentação de álcool e as escalas de impulsividade, desesperança, busca de sensações e com o valor total do SURPS; a escala de desesperança e a experimentação de tabaco; o uso de maconha e a escala de busca de sensações; e desta com comportamentos de risco no último mês. Os resultados apontam ainda para a associação entre o valor total do SURPS e a experimentação de álcool nos próximos 12 meses. Os dados encontrados são compatíveis com os achados de grandes estudos prospectivos realizados nesta mesma faixa etária em outras culturas e endossam a existência de uma relação entre os escores do SURPS e o início de uso de substâncias, mais especificamente, álcool, tabaco e maconha, ainda na adolescência. Adicionalmente, o estudo aponta para uma relação entre essas mesmas escalas e o número de comportamentos de risco com os quais o adolescente se envolveu no último mês |