Memórias vivas: narrativas de desafios e potencialidades sobre a implantação da estratégia de saúde da família no município de São João de Meriti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gonçalves, Juliana da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23924
http://dx.doi.org/10.22409/PPGSC.2021.m.14653892709
Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS), é uma instituição que, historicamente, convive com tentativas de sucateamento e narrativas de invalidação. A Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro é um território que, ao longo de toda sua história, convive com a inferiorização e a invisibilidade. Chimamanda Ngozi Adichie aponta que, como sociedade, muitas vezes preferimos contar histórias a partir de uma única via, que reduz, inferioriza, vê de longe. Na busca de ir além das únicas histórias, e seguindo o conselho de Milton Santos sobre adentrar o território e o conhecer de perto, a presente pesquisa inclinou-se a contar narrativas acerca do processo de implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de São João de Meriti, pertencente a Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Foram entrevistados 1 antigo Secretário de Saúde, 1 gestor, 3 profissionais e 5 Agentes Comunitários de Saúde, que participaram ativamente da implantação da ESF no município entre os anos de 1998 a 2009. A partir deste encontro entre o SUS e território dado através da ESF, é contada a história da implantação a partir de seus desafios e potencialidades