Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Patrícia Farias de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27919
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Resumo: |
Diversos compostos químicos possuem o potencial de impactar negativamente todo um ecossistema, representando uma ameaça à fauna e flora local. Nesse contexto, os elementos traço e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são contaminantes muito estudados pela comunidade científica, uma vez que são potencialmente tóxicos para diferentes organismos, mesmo em baixas concentrações, e além disso, podem bioacumular e biomagnificar ao longo da cadeia trófica. Uma vez classificados como filtradores, os moluscos bivalves tem um importante papel na dinâmica de poluentes no ambiente aquático, pois possuem a capacidade de acumular partículas orgânicas e inorgânicas em seus tecidos, logo podem ser utilizados como relevante ferramenta de biomonitoramento. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar as concentrações de elementos traço e HPAs em duas espécies de moluscos bivalves (Perna perna e Crassostrea rhizophorae), presentes no sistema estuarino de Santos. De acordo com os dados obtidos, os mexilhões Perna perna apresentaram maiores concentrações de alguns elementos traço (Ni e Fe) e HPAs com relação às ostras Crassostrea rhizophorae. Por outro lado, para os elementos Cd, Zn, Cu as ostras apresentaram maior capacidade de retenção dos mesmos. Tomando com base a Instrução Normativa nº 88/2021 da Agência Nacional de Saúde (ANVISA), que estabelece limites máximos toleráveis de contaminantes em moluscos bivalves comestíveis, foram observadas altas concentrações de As para ambas as espécies, e de Pb e Cr para mexilhões. Em face desta observação de ordem normativa e considerando demais referências de biotoxicidade, o presente estudo sugere que os tais bivalves presentes no sistema estuarino de Santos, são impróprios para consumo humano. |