Recursos audiovisuais em simulações computacionais como alternativa à universalização do ensino Interativo em física para Pessoas com Necessidades de Saúde Especiais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Léo Rodrigues Macena dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/32929
Resumo: É cada vez mais frequente o desenvolvimento de recursos educacionais para alunos com dificuldades específicas de aprendizagem. Entretanto, existe um número insuficiente de recursos digitais adaptados para este público com diferentes necessidades. O presente trabalho pretendeu desenvolver simulações de física adaptadas em especial para alunos com dislexia e/ou discalculia, e estudar o efeito que os recursos audiovisuais integrados às simulações podem ter no processo de aprendizagem da física. Para tal, foram criadas duas simulações autoexecutáveis em Java com a temática de mecânica, em específico “Queda e ascensão dos corpos” e “Pêndulo simples”, em que são usados sons específicos para a substituição sensorial visual-auditiva na animação das simulações, bem como uma assistente virtual para leitura dos textos inseridos nas simulações. Foi também criada uma versão sem estes recursos para efeitos comparativos. Terminada a construção dos materiais, as simulações foram apresentadas a alunos de diferentes contextos os quais, por inquérito, responderam qualitativamente a questões sobre a simulação e os recursos audiovisuais. Foi feita também uma entrevista com um dos professores das turmas que utilizaram uma das simulações para perceber o valor pedagógico da simulação na experiência dele. Os resultados revelam a integração de recursos visuais em simulações como um benefício, em especial para os alunos inquiridos com dislexia, reforçando a aprendizagem multissensorial para este público, amplamente defendida na literatura. Os resultados também apontam para uma forma segura de adaptar recursos digitais para alunos com dificuldades de aprendizagem, em especial disléxicos e não só, através da substituição sensorial visual-auditiva. Assim, esta revela-se uma área com potencialidades para exploração de diferentes adaptações que podem ser feitas com estes recursos.