Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Juliana Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14059
|
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é discutir as interações e o conteúdo de postagens de grupos criados no Facebook para o compartilhamento de alertas sobre episódios locais de violência pública. Como objeto de análise, tomamos a página “COPACABANA ALERTA”, em um recorte de conteúdo de postagens sobre o assunto em 2018, que nos permitiu refletir a respeito da nova configuração de sociedade — cada vez mais afetada pelas mídias e pelas relações virtuais. Por meio das perspectivas de Maffesoli (2014) e Certeau (1998 [1980]) acerca do cotidiano, além dos conceitos de midiatização e redes sociais, e também do desenvolvimento de temas como o medo, a agressividade e as “performances catárticas” (REZENDE, 2014) no ambiente virtual, foi possível investigar a hipótese de que, em vez de contribuir para a sensação de segurança, a comunidade virtual em estudo poderia aumentar o sentimento de medo em seus participantes. A disponibilização de um questionário para ser respondido por membros de grupos de alerta, entrevistas com representantes de órgãos públicos sobre o monitoramento desses espaços, bem como o desenvolvimento de um percurso bibliográfico do conceito de vigilância foram as ferramentas usadas para alcançar uma compreensão mais ampliada sobre as relações e trocas desenvolvidas no território em questão. |