Avaliação da estrutura das unidades da saúde da família de Niterói para o atendimento ao pré-natal, 2012-2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Janssen, Mariana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4934
Resumo: A atenção básica é a porta de entrada prioritária para o sistema de saúde e entre suas atribuições encontra-se a realização do pré-natal de baixo risco. Entre os elementos necessários para um atendimento de qualidade, encontra-se a estrutura das unidades de saúde. Esta pesquisa teve como objetivo descrever variáveis relacionadas à dimensão estrutura das unidades – recursos físicos, humanos, materiais e organizacionais, no contexto da assistência pré-natal em Niterói, Rio de Janeiro, realizada pela estratégia de Saúde da Família. O banco de dados utilizado foi o da avaliação externa do PMAQ-AB, que ocorreu entre os anos de 2012 e 2013, pelo Ministério da Saúde. Foram entrevistados profissionais de 69 equipes de saúde da família, em 27 unidades. Deste total, 34,8% atuavam há menos de um ano na equipe e menos de 40% possuíam formação ligada à Saúde da Família. A média de pessoas cadastradas por equipe foi de 1.863 indivíduos. O apoio matricial e institucional foi referido por 94% dos respondentes. Quanto à estrutura predial, estavam ausentes em algumas unidades: consultório odontológico, sala para estoque de medicamentos, sala de acolhimento e banheiro para usuária. Quanto à acessibilidade, poucas unidades dispunham de equipamentos adequados. O material e os insumos necessários para a semiotécnica do pré-natal estavam presentes, mas detectou-se ausência da caderneta da gestante em quase 20% das unidades. As vacinas Dupla tipo Adulto-DT e Hepatite B estavam presentes em 96% e, dentre os medicamentos pesquisados, os antianêmicos, metoclorpramida e paracetamol estavam presentes em 92,6% das unidades. Houve falhas importantes para o tratamento das DST. Em relação aos aspectos organizacionais, apenas 31,9% tinham definidas as diretrizes terapêuticas para captação precoce de gestantes ou intercorrências na gestação. Os protocolos que orientam a priorização dos casos para pré-natal de alto risco foram referidos por 72,5% dos entrevistados. Quanto ao agendamento de ultrassonografia pré-natal, 96,5% obtiveram resposta. Dentre as equipes pesquisadas, 13% referiram não ter definição de maternidade para as gestantes, embora todas referissem disponibilidade de central de regulação de vagas. Há necessidade de aprimoramento quanto à acessibilidade nas unidades, no gerenciamento sobre o território e a população adscrita e na referência para maternidade. A caderneta da gestante deve ser priorizada e estar presente em 100% das unidades. Os demais elementos analisados estavam presentes na quase totalidade das avaliações, apontando boa adequação da estrutura das unidades de saúde da família de Niterói para a atenção pré-natal