Doença Renal Crônica: um ensaio sobre um drama social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Marcelino Conti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ONG
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6426
Resumo: Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (2011), mais de dois milhões de brasileiros portam algum grau de disfunção renal. Estima-se que 90 mil pacientes são dependentes da Terapia Renal Substitutiva (TRS), com gasto anual de cerca de R$ 2 bilhões. Este estudo observa a Doença Renal Crônica a partir da noção de drama social de Vitor Turner, tratando o evento “doença” como um processo saúde-doença, com ênfase aos fatores socioculturais, as reflexões e as sociabilidades que permitem vislumbrarmos a formação de uma “comunidade de aflição”. A profusão de narrativas, que são produzidas coletivamente, orienta e elabora as experiências vividas dos afetados ao longo do processo. Para organizar essas narrativas, apresento os dados construídos a partir das etnografias realizadas numa associação de doentes renais crônicos e numa unidade de tratamento de hemodiálise, na cidade do Rio de Janeiro, com objetivo de captar e apresentar o discurso nativo e os possíveis significados acionados, nos processos saúde-doença, pelos doentes renais crônicos, seus cuidadores e operadores de saúde.