Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Letícia Sousa Campos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14651
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Resumo: |
Resultado da articulação da história comparada com a história social das ideias políticas, esta dissertação teve como objetivo verificar a validade do postulado de uma Igreja gaulesa fracionada no sexto século. Pressupondo que as obras elaboradas pelos bispos configuravam-se como veículos de disseminação de projetos de afirmação do episcopado, cotejamos duas hagiografias elaboradas no período com o intuito de percebermos variações nesses projetos. A Vita Caesarii, elaborada em aproximadamente 549, é uma obra coletiva de cinco membros do séquito cesariano (três bispos, um padre e um diácono) sobre a trajetória do bispo Cesário de Arles (c.470 – 542). A Vita Patrum é uma coletânea de vinte vidas de santos escrita pelo bispo Gregório de Tours (c. 539 – 594). A comparação ocorreu por meio da eleição de dois eixos principais para a análise: a proposta de configuração da Igreja e o ponto de vista sobre as lideranças políticas. Constatamos que ambas as obras difundem uma visão semelhante de certa superioridade das lideranças eclesiásticas em detrimento das políticas, apesar de apresentarem relativas divergências quanto à organização eclesiástica. Inferimos, portanto, que a diferenciação entre os projetos da Gália de Cesário e a Gália de Gregório é menos rígida do que se supõe |