Identidade e racismo: vidas em preto e branco no romance Le mariage de plaisir de Tahar Ben Jelloun

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Soares, Marcelly dos Santos Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10109
Resumo: Através da obra Le mariage de plaisir, do escritor franco-marroquino Tahar Ben Jelloun, a presente Dissertação compõe-se de um estudo sobre a cisão entre a África Branca e a África Negra e seus reflexos no Marrocos. Retratada no universo literário do autor, tal cisão tem como uma de suas consequências o racismo entre africanos, especificamente entre marroquinos e senegaleses. Visto que este tipo de preconceito é um dos mecanismos utilizados pelos colonizadores para manter o domínio sobre os colonizados fazendo-os se sentirem inferiores, o autor realiza, em sua obra, um trabalho de resistência e tentativa de reinvenção identitária. Neste processo, Ben Jelloun assume o desafio de expor as feridas socioculturais provocadas pelo racismo e de representar a oralidade, característica marcante das culturas africanas, por meio de um personagem que sempre se destaca, o contador de histórias. Nesta pesquisa visa-se, ainda, a explorar a obra a partir dos conceitos de raça, preconceito de cor, xenofobia, identidade feminina, migração e entre-dois, propostos pelos escritores Frantz Fanon, Albert Memmi, Jacques Noiray, Leïla Slimani, Daniel Sibony e o próprio Tahar Ben Jelloun