Estudo de Viabilidade da Utilização de Carvão Mineral Brasileiro em Usinas de Ciclo Combinado com Gaseificação Integrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Labanca, Aurélio Reis da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica
Engenharia Mecânica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/19247
Resumo: O carvão por ser sólido e impuro é considerado de difícil processamento quando comparado à utilização do gás natural na geração de energia elétrica, porém este mineral é o combustível fóssil mais abundante da Terra, enquanto que as reservas de gás natural deverão durar apenas por mais algumas décadas. A gaseificação do carvão facilita a sua utilização limpa em termelétricas e possibilita a sua aplicação em ciclos combinados, tecnologia comum no exterior, que normalmente faz uso do gás natural. O ciclo combinado apresenta um elevado rendimento devido o aproveitamento do calor rejeitado pela turbina a gás em um ciclo a vapor. Integrando-se uma unidade geradora de gás de carvão a este ciclo temos o que se chama de IGCC (Integrated Gasification Combined Cycle). O Brasil possui grande reserva carbonífera e uma das características mais relevantes do carvão mineral brasileiro é o seu elevado teor de cinzas, muito acima do encontrado em carvões americanos e europeus, o que representa uma dificuldade maior em sua utilização; motivo pelo qual é realizado este estudo, que dependendo das respostas encontradas, poderá servir como instrumento a ser utilizado no desenvolvimento do país. Partindo-se de uma alternativa promissora no contorno deste problema, que é a utilização de reatores de leito fluidizado na gaseificação do carvão, estudou-se a viabilidade do uso deste mineral brasileiro aplicado à tecnologia IGCC. A utilização da tecnologia aqui estudada depende principalmente do interesse do governo, pois se trata de uma tecnologia cara e ainda em fase de maturação. Este trabalho indica um caminho a ser seguido, caso haja esse interesse, para isso foi considerada a hipótese de utilização de carvão proveniente da mina de Candiota (RS) à tecnologia em questão, sugere-se a partir dessa análise uma melhor opção para a utilização de carvões nacionais em tecnologia IGCC, sendo que a constatação da possibilidade de aplicação de carvão brasileiro em usina IGCC só seria possível mediante a construção de uma usina desse tipo em escala de demonstração.