Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Paula, Ligia Dias de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11804
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Resumo: |
O objetivo deste estudo in vitro foi comparar o efeito de materiais fluoretados na prevenção da desmineralização do esmalte adjacente a bráquetes ortodônticos. Cinqüenta e dois incisivos bovinos foram planificados e polidos e bráquetes foram colados na superfície vestibular por meio de uma resina composta fotopolimerizável (Transbond XT - 3M). Após, as coroas foram protegidas por três camadas de um verniz ácido-resistente, exceto para uma área de 4 milímetros ao redor do bráquete. Em seguida, os dentes foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n = 13): Grupo 1 (CO) - controle - esmalte não tratado; Grupo 2 (DF) - esmalte foi tratado com verniz fluoretado (Duofluoride XII® - FGM); Grupo 3 (CL) - esmalte foi tratado com selante de ionômero de vidro modificado por resina (ClinproTM XT - 3M); Grupo 4 (NP) - esmalte foi tratado com pasta de nanopartículas de fosfato de cálciohidroxiapatita (Desensibilize Nano P com 9000 ppmF como NaF - FGM). Os materiais foram aplicados sobre o esmalte em torno dos bráquetes de acordo com as instruções do fabricante. Todos os dentes foram mantidos em saliva artificial durante 12 horas antes do experimento. As amostras foram submetidas à ciclagem de pH, sendo mantidos em uma solução remineralizante por 18h e em uma solução desmineralizante por 6 horas durante 14 dias. Após esse período, os espécimes foram fotografados usando uma câmera digital de acordo com procedimentos padronizados e estas fotografias foram avaliadas, duplo-cego, por três examinadores calibrados para a verificação da ocorrência de lesões de mancha branca (LMB) por análise visual, utilizando escala de Geiger et al (1988). A área e o percentual de cada LMB foram obtidos por meio da análise das fotos no software Imagem Tool® 3.0. Após a remoção dos bráquetes, os dentes foram analisados ao MEV sob aumentos de 1250x 5000x a fim de examinar o padrão de desmineralização da LMB em cada grupo. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do software SPSS para Windows v. 20 utilizando os testes de Mann-Whitney e Kruskall-Walis. Observou-se que, em 100% das amostras do grupo de NP e em 92,3% no grupo CO tinha um grau de desmineralização 3. No grupo CL, 100% das amostras apresentaram grau 2 e no grupo DF, 61,5% tinham grau 1 e 38,5%, grau 2. Considerando-se a área da LMB, o grupo DF teve uma menor desmineralização estatisticamente significativa (H=23,36; p=0,000) (5.98mm2 ) quando comparado aos grupos CO (118.14mm2 ), NP (113.98mm2 ) e CL (108.44mm2) que não diferiram entre si e do CO (p> 0,05). A percentagem da desmineralização do esmalte (H = 28,91; p = 0,000) foi em ordem decrescente: DF (4,14%) <NP (72,41%) = CL (73,37%) = CO (78,84%). A análise qualitativa das imagens ao MEV mostrou que, com exceção do grupo DF, os demais grupos experimentais apresentaram padrão de desmineralização semelhante ao grupo CO. Concluiu-se que, o verniz fluoretado teve maior efeito protetor contra a formação de LMB em comparação com os outros materiais testados, sendo eficaz na inibição da desmineralização do esmalte adjacente a bráquetes ortodônticos |