Estudo da atividade dos óleos essenciais de Ocotea elegans (Lauraceae) e de uma Myrtaceae nos hemiptera Oncopeltus fasciats (Lygaeidae) e Dysdercus peruvianus (Pyrrhocoridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Meiriellem Gonçalves da Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28941
Resumo: Com o aumento da expansão agrícola no Brasil, o produtor agrícola, preocupado com o aumento de insetos pragas, passou a utilizar mais inseticidas, o que causa impactos negativos no meio ambiente, afetando a saúde humana e outros organismos não-alvo. Os óleos essenciais são compostos por metabólitos secundários extraídos de diferentes partes das plantas, possuem uma composição química complexa, garantem às plantas vantagens adaptativas no ambiente em que estão inseridas, e não afetam a saúde humana e outros organismos não-alvo, incluindo agentes polinizadores. Neste trabalho, foram realizados testes por aplicação tópica e por contato com o óleo essencial extraído das folhas de Ocotea elegans (Lauraceae) e da espécie X (Myrtaceae) nas ninfas de Oncopeltus fasciatus e por contato com o óleo essencial da espécie X nas ninfas de Dysdercus peruvianus. Foram avaliados: mortalidade, período de muda, metamorfose e deformações. Diluições seriadas dos óleos essenciais em acetona foram realizadas nas concentrações de 500, 250, 125, 62,5 e 31,5 mg / mL, e os resultados demonstram que os efeitos dos óleos essenciais apresentam uma resposta dose-dependente nas ninfas de O. fasciatus e D. peruvianus com altas taxas de mortalidade, baixas taxas de sobrevivência, inibição de muda e presença de deformações. Tendo em vista os resultados obtidos, os óleos essenciais de O. elegans e da espécie X de Myrtaceae, em O. fasciatus e D. peruvianus, mostraram-se promissores para o desenvolvimento de inseticidas botânicos que podem ser utilizados na agricultura para controlar pragas agrícolas sem causar danos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores rurais, podendo ser empregados em programas integrados de manejo de pragas (MIP).