Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borba, Bárbara Lustoza da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13302
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Resumo: |
O presente trabalho aborda as representações de mulheres indígenas e mamelucas em cartas, relatórios e registros de cronistas, laicos ou eclesiásticos, realizados no primeiro século da colonização da América Portuguesa. Para a contextualização do objeto da pesquisa, discutimos os panoramas dos campos teóricos de História das Mulheres e História Indígena, além de estabelecer um diálogo crítico com fontes secundárias já consolidadas nas ciências sociais. Ao longo do escrito, nos deparamos com registros produzidos mediante a situação colonial, nos quais as alteridades representadas são construídas de acordo com a formação e reformulação de referenciais de mundo, de forma assimétrica e etnocêntrica. As mulheres de origem indígena se encontravam em extrema oposição ao outro encarnado pelo invasor europeu, por se tratarem além de diferenças étnicas, de gênero. Contudo, mediante a leitura documental crítica, identificamos aspectos do cotidiano, sociabilidades e exercício de poderes dessas mulheres índias e mamelucas, mesmo que os registros produzidos sobre elas tenham sido na terceira pessoa. As alteridades extremas que as índias e mamelucas performaram com relação aos colonizadores possibilitaram a produção de documentos que, em suas linhas e entrelinhas, nos deram a conhecer suas vidas, dinâmicas e agências. |