Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Monique Borges Ramos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31002
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Resumo: |
Nesta tese, sob o viés metodológico quali-quantitativo, assumimos que a combinação chega aí passa por processos de mudança até se constituir como uma nova unidade simbólica na rede da língua com função convidativa na marcação do discurso, codificada como [chega aí]MD. Desta forma, dedicamo-nos à observação do seu percurso de construcionalização segundo os pressupostos teóricos da Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2021 [2013]), Bybee (2016 [2010]), Oliveira (2011 ; 2012), Teixeira (2015) entre outros. A hipótese motivadora é a de que o verbo chegar e o locativo aí, usados de forma contígua, são recrutados em distintas situações comunicativas,passando por neoanálises em micropassos que culminamna maior vinculação entre as subpartes verbal e locativa, respectivamente.Tal construcionalização é motivada tambémpela relação analógica com [vem cá], exemplar na formação do padrão construcional [VLoc]MD.Para a testagem da hipótese mencionada, rastreamos, descrevemos e analisamos os distintos estágios contextuais, nos termos de Diewald e Smirnova (2012), em que chega e aísão instanciados contiguamente. Nesse sentido, a fim de expandir e refinar nossa investigação, adotamos o viés pancrônico de pesquisa, conjugando as perspectivas diacrônica e sincrônica, e a abordagem quali-quantitativa de análise dos dados. Os resultados ratificam os mecanismos de mudança apontados em nossa hipótese, revelam a gradiência do uso de chega aí na atual sincronia e apontam para a recente construcionalização e integração de [chega aí] na categoria dos MDs do português. |