Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marassi, Rodrigo José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27831
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Resumo: |
Neste trabalho foi estudado o uso das células a combustível microbianas (CCMs) para gerar eletricidade, simultaneamente ao tratamento de efluentes. As células do tipo catodoar foram montadas com o anodo de carbono vítreo reticulado, catodo de tecido carbono e a membrana nafion. Como substratos foram usados os efluentes vinhaça, soro de leite e água residuária, oriundos das agroindústrias de etanol e leite, enriquecidos com alguns nutrientes inorgânicos e acetato de sódio. As CCMs foram caracterizadas usando a técnica da polarização eletroquímica avaliando os parâmetros densidade de corrente, densidade de potência e resistência interna em diferentes tempos de crescimento do biofilme e por técnicas químicas calculando a remoção da demanda química de oxigênio (DQO), eficiência coulômbica (EC) e descoloração. Os inóculos foram as bactérias eletrogênicas Shewanella putrefaciens, Shewanella oneidensis e Clostridium butyricum. A CCM alimentada com vinhaça alcançou densidade máxima de potência de 0,93 W m3, 0,25 W m3 e 0,65 W m3 e remoção na DQO de 22 %, 28 % e 42 %, inoculada com a Clostridium butirycum, Shewanella putrefaciens e Shewanella oneidensis, respectivamente. Adicionalmente, foi testado uma co-cultura de Shewanella oneidensis e Clostridium butyricum em vinhaça, este sistema atingiu a densidade de potência de 1,05 W m-3 e 57 % remoção de DQO. A mesma CCM alimentada com soro de leite e água residuária, inoculados com as bactérias Shewanella oneidensis e Clostridium butyricum, produziu densidades máximas de potência de 0,98 W m-3; 2,02 W m-3 bem como remoção de DQO, 74 % e 43 %, respectivamente. A partir da técnica microscopia de força atômica observou-se que estas bactérias possuem forma de bastonetes com comprimento em torno de 1,3 m. Os resultados confirmam a CCM como uma tecnologia alternativa para produção de bioeletricidade e tratamento de efluentes industriais. |