Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Faiões, Vanessa dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25824
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Resumo: |
A pandemia da COVID-19 e seus efeitos na saúde pública exigiram, urgentemente, políticas de saúde eficazes a fim de evitar a propagação da mesma. Assim, gestores públicos têm orientado a implementação de ações de enfrentamento, não farmacológicas e farmacológicas, com o objetivo de mitigar os impactos da pandemia e fortalecer os serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi descrever as ações de enfrentamento para evitar a propagação da COVID-19 em uma cidade brasileira. Este estudo ecológico acompanhou Nova Friburgo durante 105 semanas (dois anos), de 29 de Março de 2020 (semana 1) a 02 de Abril de 2022 (semana 105). Os dados dos casos de COVID-19, mortes por COVID-19, ocupação de leitos exclusivos para COVID-19 em hospitais, mobilidade comunitária e vacinação foram recolhidos a partir de um conjunto de dados públicos. Foram observadas quatro ondas, de casos de COVID-19 e de morte, neste período. O primeiro caso ocorreu na semana 1 e a primeira morte na semana 3 deste estudo. O maior pico para casos e para mortes por semana foi observado durante a terceira onda, com 1.131 casos (semana 54) e 47 mortes (semana 55). No mesmo período, foi observada a maior ocupação de leitos exclusivos para COVID-19 nos hospitais locais. Ações de enfrentamento, desde as mais restritivas a mais flexíveis, ocorreram em todo o estudo, incluindo “lockdown" e retorno gradual de diversos níveis econômicos e sociais. A vacinação começou na semana 43 e no final deste estudo 89,91% da população total estava vacinada, sendo 83,22% totalmente vacinada. Uma descrição profunda de várias ações para evitar a propagação da COVID-19 numa cidade, durante dois anos de pandemia, pode ajudar a promover a melhor tomada de decisão durante o desafio de conduzir políticas de saúde pública num cenário pandêmico. |