Transformações urbanas na área central do Rio de Janeiro: conflitos de interesses, apropriações e usos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Daniel Santos Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33757
Resumo: O presente trabalho analisa a importância das centralidades urbanas para dois grupos da área central da cidade do Rio de Janeiro, as famílias das ocupações urbanas do Movimento dos Trabalhadores sem-Teto (MTST) e os vendedores ambulantes popularmente conhecidos como camelôs. Por sua relevância econômica as centralidades são objetos de interesse do Estado e do capital e, como dispositivos espaciais, motivo de disputas entre agentes, atores e sujeitos da cidade. Assim, MTST e camelôs subvertem o uso normativo do espaço urbano do centro frente aos agentes oficiais, determinando, diferentes usos e apropriações para área central da cidade seja através do empoderamento da centralidade (ocupações urbanas em prédios públicos da área central) ou pela ocupação das ruas como o lugar de trabalho. Portanto, num espaço de raridade que se cria em função das grandes transformações oriundas da reestruturação urbana portuária do centro, diferentemente do Estado e do capital, ambos apostam numa outra forma de uso para área central da cidade do Rio de Janeiro.