Qualidade e regulação na educação superior: uma proposta de medição alternativa usando análise envoltória de dados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Andrade, Bruna Costa Cataldo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DEA
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37355
Resumo: No contexto global, a expansão do sistema de educação superior levou à preocupação com relação à garantia de qualidade. No Brasil, essa tendência também pôde ser observada, com a criação de mecanismos de avaliação e uma estrutura de regulação hoje representada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O SINAES, no entanto, é criticado em diversas frentes. Neste trabalho, o foco é colocado na dificuldade de definir critérios e pesos para as avaliações que promovam, ao mesmo tempo, objetividade e comparabilidade para fins regulatórios e respeito à heterogeneidade do setor e autonomia universitária. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi identificar uma técnica diferente para fazer tal avaliação, com a hipótese de que o uso de um método sem definição arbitrária de pesos geraria resultados regulatórios diferentes dos alcançados pelo SINAES. Para desenvolver a pesquisa, usou-se o método de Análise Envoltória de Dados (DEA) em variáveis de corpo docente, pesquisa, extensão, responsabilidade social, alunos e gestão institucional. Resultados mostraram que o SINAES não permite tirar conclusões confiáveis e robustas sobre qualidade que orientem tomada de decisão regulatórias: ele não permite tirar conclusões sobre quão boas as instituições são em atingir seus objetivos, mas sim quem prioriza a visão do regulador nas suas atividades. Há indícios, portanto, de que há ganhos em adotar modelos que não determinem à priori as prioridades de uma instituição, mas que analisem se ela executa de maneira eficiente as que estabelece para si.