Desempenho e qualidade de ovos de galinhas infectadas por Mycoplasma synoviae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Rita de Cássia Figueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28854
Resumo: A avicultura de postura brasileira ocupa a sexta posição mundial entre os maiores produtores mundiais. Recentemente, a infecção por Mycoplasma synoviae (MS) tem sido associada à queda na produção de ovos, aumento na mortalidade e produção de ovos com anormalidades no ápice da casca, entretanto os efeitos desta infecção na produção e qualidade de ovos de galinhas permanecem obscuros. O estudo teve por objetivo verificar a influência da infecção experimental por cepas vacinal e padrão de MS, no desempenho de galinhas, na qualidade e tipificação de ovos produzidos e no aparecimento de alterações teciduais no oviduto. Cento e cinquenta aves Hy-Line W-36 foram distribuídas igualmente em três grupos: T1 (aves inoculadas cepa vacinal MS-H); T2 (aves inoculadas cepa padrão MS WVU 1853) e T3 (controle, aves não inoculadas). A infecção por MS foi monitorada pela PCR. Da 21ª a 32ª semana de idade, em cada tratamento, foi feita pesagem semanal da ração e registro diário da produção de ovos. Á necropsia, fragmentos de traqueia, sacos aéreos, magno, istmo e glândula da casca foram coletados e processados histologicamente. Aves inoculadas com as cepas de MS apresentaram percentagens médias de consumo de ração e conversão alimentar superiores as das aves controle, diferenças não significativas (ANOVA 5%). A percentagem média de produção de ovos das aves inoculadas foi discretamente mais baixa que a do controle, diferença não significativas no Qui-quadrado (5%) e Kruskal-Wallis (5%). Médias de peso, resistência da casca à quebra, peso da casca, percentagem de casca e unidade Haugh (UH) dos das aves inoculadas com as cepas MS foram inferiores às dos ovos do grupo controle, diferenças significativas (p<0,05) no teste de Tukey (5%), contudo diferenças significativas (ANOVA 5%) entre as médias da altura do albúmen dos ovos das aves inoculadas e controle não foram observadas. Médias de UH observadas entre os ovos das aves inoculadas com cepa MS vacinal e controle apresentaram diferenças significativas no teste de Tukey (5%), o mesmo não foi observado entre as médias dos ovos das aves inoculadas com cepa MS padrão e controle. A maior parte dos ovos produzidos pelas aves inoculadas com as cepas MS foram tipificados, como médio (Tipo 4) e os ovos produzidos pelas aves controle foram grande (Tipo 3). Essas diferenças foram significativas (p<0,05), no teste Qui-quadrado (5%). Na histologia, foi observado a partir da 26ª semana nas aves inoculadas com as cepas de MS e controle discretos infiltrados perivasculares linfoplasmocíticos no interstício da camada muscular e na serosa das regiões do magno e do istmo, além de discretos acúmulos linfocíticos intersticiais na mucosa do magno de aves inoculadas com cepa MS padrão e controle. Histologia preservada foi observada na glândula da casca dos ovos de todos os grupos.