Avaliação cardíaca e metabólica de gatos obesos
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Ciências Veterinárias Centro de Ciências Agrárias e Engenharias UFES Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/7727 |
Resumo: | A obesidade é um problema global crescente em cães e gatos e está ligada ao surgimento ou agravamento de alterações metabólicas e cardiovasculares. A associação de algumas dessas alterações pode desencadear o surgimento de uma síndrome denominada Síndrome Metabólica (SM), que representa um conjunto de fatores de risco com origem metabólica que podem promover o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência da obesidade no metabolismo e sua relação com o desenvolvimento de alterações cardiovasculares em gatos obesos. Foram utilizados oito gatos adultos, obesos há mais de um ano, com peso médio de 6,4 ± 0,8 kg. Os animais foram avaliados por meio de dosagens séricas de glicose, triglicerídeos colesterol total e frações. A avaliação cardiovascular foi realizada por meio da eletrocardiografia, ecocardiografia, aferição da pressão arterial sistólica sistêmica (PASS) e dosagem de troponina I cardíaca (cTnI). Observaram-se alterações compatíveis com síndrome metabólica em 37,5% dos animais (n = 3), quatro gatos apresentaram níveis de glicose em jejum maiores que o limite superior de normalidade e um animal apresentou dislipidemia. Ao exame eletrocardiográfico e ecocardiográfico dos gatos, as seguintes alterações foram observadas: aumento da duração da onda P (n = 3), aumento do tempo do complexo QRS (n = 2) e aumento dos valores da espessura da parede livre em diástole (PLVEd) (n = 6). Verificou-se aumento de PASS em um animal, sendo classificada como hipertensão leve (152 mmHg). O nível de cTnI em um gato foi maior que o limite de normalidade (0,35 ng/mL). Com base neste estudo, evidencia-se que é possível o desenvolvimento de SM em gatos obesos, com consequências cardiovasculares, necessitando de mais estudos para confirmação. |