Avaliação da adsorção da etilenotioureia utilizando esmectita Cu(II) como adsorvente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bazzarella, Andréia Zacchi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Engenharia Química
UFES
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ETU
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/11042
Resumo: Etilenotioureia é um dos principais produtos de degradação de fungicidas etilenobisditiocarbamatos. Na água, esse contaminante não é eficientemente removido por tratamentos convencionais. A adsorção é uma alternativa economicamente viável para a remoção de etilenotioureia, porém o material escolhido como adsorvente é determinante para a eficiência do processo de adsorção. Este trabalho visou avaliar o desempenho de esmectita saturada com íons Cu(II) como adsorvente alternativo para a remoção do contaminante etilenotioureia de solução aquosa. A esmectita-Cu(II) foi preparada pela saturação da esmectita natural com solução de nitrato de Cu(II). A caracterização antes e depois do tratamento foi realizada por meio das seguintes técnicas: capacidade de troca catiônica (CTC), difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS). Experimentos de adsorção foram realizados em batelada. Os modelos cinéticos de pseudoprimeira ordem, pseudossegunda ordem, Avrami, Elovich e difusão intra-partícula juntamente com os modelos de isotermas de Langmuir, Freundlich, Redlich-Peterson, Sips, Liu e Khan foram aplicados aos dados experimentais de adsorção. Os resultados mostram uma capacidade máxima de adsorção de 37,9 mg g-1 a 55 °C. A análise termodinâmica revelou que a adsorção de etilenotioureia em argila de Cu(II) foi levemente dependente da temperatura. O processo de adsorção foi exotérmico e espontâneo.