Estudo do tratamento de fluido de corte utilizando um reator de eletrofloculação chicanado operando em regime contínuo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Satiro, Antonio Ricardo Grippa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Energia
UFES
Programa de Pós-Graduação em Energia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/8443
Resumo: Fluido de corte emulsificável é uma mistura de óleo em água formando uma emulsão (O/A) com propriedade lubrificante e refrigerante, sendo utilizado nos diversos processos de fabricação. Estima-se que milhões de litros de efluentes oleosos oriundos dos fluidos de corte sejam produzidos anualmente e segundo as resoluções dos órgãos ambientais é necessário realizar um tratamento antes de seu descarte. Dentre os diversos processos de tratamento disponíveis este trabalho estuda a aplicação da eletrofloculação no tratamento de fluido de corte emulsionável, utilizando um reator operando em fluxo contínuo com inversão de polaridade e eletrodos dispostos em forma de chicanas. Esse processo consiste em aplicar uma diferença de potencial entre eletrodos metálicos, atuando como anodos e catodos, posicionados em um eletrólito composto de fluido de corte e cloreto de sódio. Ocorre a formação de coagulantes in situ pela liberação de íons metálicos nos anodos e liberação de gás hidrogênio na região catódica. No presente trabalho foi produzido um efluente contendo 200 mg.L-1 de óleo, inserindo 9 g.L-1 de NaCl e analisados os efeitos da variação da densidade de corrente, distância entre eletrodos e da vazão na eficiência de tratamento e energética. Obteve-se 94% de redução do teor de óleos e graxas e 86% de redução da matéria orgânica, atendendo ao limite mínimo estabelecido pelos órgãos ambientais.