Relações filogenéticas do gênero Partamôna Schwarz, 1939 (Hymenoptera/apidae) com ênfase no grupo Cupira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rossin, Gabrielly Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Biodiversidade Tropical
UFES
Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
502
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/8270
Resumo: Entre os gêneros pertencentes à tribo Meliponini está Partamona Schwarz 1939, que possui atualmente 33 espécies descritas. As relações filogenéticas deste gênero, foram evidenciadas por Pedro & Camargo (2003) e Camargo & Pedro (2003) baseadas em caracteres morfológicos e hábitos de nidificação. Os autores propuseram a divisão do gênero em cinco grupos :Musarum, Testacea, Nigrior e Cupira, representados pelas espécies que nidificam em termiteiros, e Bilineata/Epiphytophyla , por espécies não termitófilas. Nossas análises filogenéticas de Máxima Verossimilhança e inferência Bayesiana baseadas nos genes nucleares ArgK e Opsin e o gene mitocondrial CytB, confirmam a monofilia do gênero e sua relação de grupo irmão com o gênero Parapartamona. Os caracteres morfológicos definidos como sinapomorfias para estabelecer o grupo Cupira não coincidem com o relacionamento filogenético molecular do grupo e a divisão do gênero em dois clados foi fortemente suportada. Análise de caracteres taxonômicos baseados nos hábito de nidificação utilizados para a classificação de grupos no gênero Partamona não estão relacionados com a hipótese filogenética por dados moleculares. A Datação molecular estipula que a divisão entre os gêneros Partamona e Parapartamona ocorreu há cerca de 14 milhões de anos, na mesma época do soerguimento dos Andes. O maior evento de especiação entre o gênero ocorreu por volta de 4 milhões de anos durante o Plioceno. Eventos de vicariância durante o Plio- Pleistoceno, podem ter ocasionado as divergências dos principais agrupamentos do gênero