Estudo da transesterificação metílica do óleo de cutieira (Joannesia princeps Vell.) e da munguba (Pachira aquatica Aulb.) em meio alcalino
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Química Centro de Ciências Exatas UFES Programa de Pós-Graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/4643 |
Resumo: | Em pesquisas recentes o biodiesel aparece como uma alternativa para substituição do óleo diesel em motores de ignição por compressão. O biodiesel pode ser obtido a partir dos óleos vegetais do tipo triglicerídeos, através da reação de transesterificação. A reação de transesterificação de lipídios da Cutieira (Joannesia princeps Vell., família das Euphorbiaceae, encontrada na Mata Atlântica) e da Munguba (Pachira aquatica Aubl., pertencente à família Bombacaceae, originária da região Amazônica) com metanol e catalisador básico, promove a obtenção de biodieseis de forma otimizada com rendimento em massa de 63,1% para a cutieira e 68,3% para a munguba. Através da técnica de RMN 1H foi determinada a taxa de conversão de lipídios em ésteres metílicos com valores acima de 80%. A composição dos biodieseis foi determinada por CG-EM indicando para a cutieira a predominância de 65,1% do éster metílico linoleato de metila e para a munguba a predominância de 65,7% do éster palmitato de metila. As propriedades físico-químicas do biodiesel da cutieira e da munguba, assim como de mistura biodiesel/diesel em diferentes proporções mostraram resultados bastante satisfatórios no que diz respeito à adequação as normas vigentes, o que sugere que a cutieira e a munguba podem ser utilizadas como possíveis matrizes para a obtenção de biodiesel a ser utilizado como aditivo ao diesel mineral. A partir do estudo do comportamento térmico dos biodieseis verificou-se que o biodiesel da cutieira se mostrou estável até 221,2ºC e o biodiesel da munguba até 223,8ºC este valor é bem superior ao do óleo diesel, 122,3ºC. Assim a adição dos biodieseis no óleo diesel daria a mistura uma maior estabilidade térmica. |