Extração de bio-óleo via base úmida a partir da microalga da espécie Nannochloropsis oculata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Kárita Fernanda Fontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Energia
UFES
Programa de Pós-Graduação em Energia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/8450
Resumo: As pesquisas atuais têm demonstrado um grande interesse em microalgas pela sua capacidade de captura do CO2 da atmosfera, gás nocivo ao meio ambiente além de armazenar um óleo com alto valor agregado. Entretanto, a extração do óleo de microalgas representa uma etapa de alta demanda energética, sendo necessário o desenvolvimento de um processo viável sob este aspecto. Neste contexto, o presente trabalho objetiva a extração do bio-óleo a partir da microalga da espécie Nannochloropsis oculata via base úmida, a fim de retirar a etapa de secagem do processo de extração. Para isso foi utilizado um planejamento experimental do tipo fatorial (3²) com mais dois pontos centrais, totalizando 11 experimentos para cada solvente (etanol e hexano). As variáveis estudadas no planejamento foram o tempo de aplicação do ultrassom e o tempo de extração por Soxhlet. A extração com a aplicação de ultrassom por 60minseguida de Soxhlet por 8h com hexano mostrou-se melhor rendimento (20,29%) de bio-óleo. A produção de bio-óleo nas mesmas condições com etanol foi de 16,83%. O menor gasto energético em relação a produção de 1g de óleo se deu nas condições de aplicação de 60 min de ultrassom e 4h de extração sólido-líquido. Também comparou-se o gasto energético via base seca e úmida com os dois solventes. Na extração via base seca o rendimento foi inferior a via base úmida. Pela análise de GC-MS percebeu-se que secagem influencia no perfil dos ácidos graxos, diminuindo a porcentagem de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados. Conclui-se que a extração via base úmida é a melhor opção, pois secagem deteriora o bio-óleo e não influencia significativamente no rendimento do bio-óleo.