¿UNA REVOLUCIÓN DENTRO DE LA REVOLUCIÓN? DESAFÍOS PARA LA EMANCIPACIÓN DE LAS MUJERES EN CUBA

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Borrego, Arelys Esquenazi
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo; BR; Doutorado em Política Social; Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas; UFES; Programa de Pós-Graduação em Política Social
• Palavras-chave em Português: Emancipação; mulheres; política social; mundo do trabalho; Cuba; subject.br-rjbn; Serviço Social
• Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/15575

A tese tem como objetivo analisar os principais fatores que explicam a persistência de desigualdades, iniquidades e diferenças de gênero para as mulheres, no contexto das transformações impulsionadas pela revolução cubana nos campos da política social e do mundo do trabalho. As abordagens críticas marxista e feminista constituem a base epistemológica que sustenta esta pesquisa. Do ponto de vista da metodologia da pesquisa científica, opta-se pela técnica do estudo de caso e por uma estratégia metodológica que combina: revisão bibliográfica, análise documental, análise de conteúdo e entrevistas semiestruturadas. A análise da experiência de construção socialista em Cuba mostra que a superação radical das relações patriarcais de gênero constitui um processo em transição, onde a emancipação das mulheres cubanas ainda não se consolidou em toda a sua magnitude. A persistência de desigualdades, inequidades e brechas de gênero nas diferentes esferas da política social e do mundo do trabalho, permite argumentar que o elemento diferenciador no caso cubano não é a total ausência/superação desses problemas, mas sim a intensidade e formas particulares de manifestação que eles assumem. Em relação às causas desse fenômeno, destaca-se a relevância de fatores subjetivos e objetivos. Desse modo, a revolução cubana se apresenta como um amálgama complexo de conquistas e desafios em termos de equidade e igualdade de gênero. Dentre as ações propostas para enfrentar os desafios da emancipação, destaca-se a necessidade de promover políticas afirmativas para as mulheres em geral e políticas diferenciadas para grupos sociais e territoriais em particular.