Poder à potência : linhas de cuidado na relação com as drogas, narrativas e outras peripécias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Liotto, Fernando Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Espírito Santo
BR
Mestrado em Psicologia Institucional
UFES
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufes.br/handle/10/9026
Resumo: Esta dissertação foi desenvolvida por meio de Narrativas por acreditarmos ser estas as que melhor atendem o objetivos da mesma. As narrativas dizem respeito ao período que atuei como psicólogo em diferentes serviços. São misturas de inúmeros acontecimentos ocorridos e que se conectam entre si fazendo agenciamento direto com as politicas de cuidado desenvolvidas no âmbito estatal e não estatal e com os diversos processos de experiência com as drogas. Tais narrativas permeiam linhas de produção de praticas de cuidado num campo em que emergem discursos predominantemente conservadores, centralizando majoritariamente o debate em torno do discurso da abstinência ou na ausência de uso de drogas. Tal discurso caminha de mãos dadas as guerra às drogas, com o modelo médico de doença e com a visão de degenerescência presente nos dois e potencializada pelo olhar religioso. Os intercessores presentes nesse campo são elementos debatidos nas narrativas dão visibilidade aos diversos campos de experienciação com as drogas. Buscando-se assim desenvolver um olhar para além do maniqueísmo, moral para situar o debate no campo extramoral das drogas no nível das experiências com uso e seus intercessores. Discute-se o modelo das relações produzidas e em como elas sustentam praticas instituídas e identitárias que acabam por criminalizar o uso, tornando o usuário louco, perigoso, Tal cenário faz emergir conjuntos de praticas e discurso que atravessam o campo das politicas de cuidado. Tomando como bordas as linhas molares do proibicionismo, da medicina e da religião para pensar seus campos de praticas toma-se a questão das drogas a partir do campo de experiência e da relação com a droga, sabendo ser este campo atravessados por múltiplas molaridades. No entanto essas linhas molares. Assim desenvolve-se a analise dos processos existentes nas relações de cuidado nas experiências com as drogas.