Uso de água produzida do petróleo sintética na irrigação da moringa Oleifera Lam: impactos no solo e na planta
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/9567732690904131 http://lattes.cnpq.br/2926414381278843 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8794 |
Resumo: | A região semiárida é caracterizada pela baixa disponibilidade de água, sendo importante o estudo de estratégias de utilização de águas residuais para irrigação de campos agrícolas. A água produzida do petróleo (AP) representa um dos maiores desafios da indústria petrolífera, podendo, quando tratada e diluída, ter grande importância na sua utilização para irrigação agrícola, reduzindo, desta forma, os efeitos negativos do seu descarte. A Moringa oleífera Lam. é uma cultura que pode resistir a diversas condições ambientais, e suas partes vegetais possuem importância para vários setores industriais e agrícolas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da utilização de diluições de água produzida sintética e da quantidade de água na irrigação da Moringa oleifera, bem como seus efeitos no solo e na planta. O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Semi-árido, em Mossoró- RN. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 16 tratamentos e quatro repetições. Esses tratamentos são constituídos de dois fatores em fatorial 4x4: diluições de AP sintética (0 % de AP; 10 % de AP; 20 % de AP; 30 % de AP) e diferentes lâminas de irrigação (100 % da evapotranspiração da cultura- ETc; 80 % da ETc; 60 % da ETc; 40 % da ETc). Foram analisadas características biométricas, de crescimento, agronômicas e composição química das raízes, caules, folhas e frutos. Também foi analisado o teor de óleo obtido nas sementes da moringa. A irrigação com lâminas reduzidas influenciou características vegetativas e fisiológicas das plantas, porém não afetou sua produtividade e teor de óleo das sementes. A água produzida proporcionou acréscimo da produtividade e melhores parâmetros vegetativos e fisiológicos. De forma geral, a AP e as quantidades de água aplicadas na irrigação influenciaram o acúmulo de nutrientes nos tecidos vegetais e características químicas do solo, como o pH, CE e teor de P, Na, Ca, Mg e Br. A acumulação de Na e K nos tecidos vegetais da moringa apresentou comportamento antagônico, reduzindo o acúmulo de Na com o aumento da absorção de K. A cultura apresentou elevada capacidade de tolerar estresse hídrico e salinidade de água de até 1,23 dS.m-1. Ao longo da primeira até a décima oitava semana, o Kc da moringa variou de 0,08 a 0,24 |