Patogenicidade de Monosporascus spp. e efeito de indutores de resistência em meloeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Araujo, Andrezza Klyvia Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/8366676949063957
http://lattes.cnpq.br/3980898657330070
http://lattes.cnpq.br/3271764526148277
https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgfito.tese.7888
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7888
Resumo: Monosporascus, considerado principal patógeno radicular, está associado à “podridão de raízes e declínio de ramas em meloeiro” – PRDR, que causam prejuízos na produção de meloeiro amarelo. Para combater o fungo, as plantas podem desenvolver uma resistência ao ataque de patógeno, através de respostas bioquímicas ou fisiológicas, podendo ser proteínas relacionadas à patogênese (quitinasee β-1,3-glucanase) e enzimas envolvidas na rota dos fenilpropanóides, como a fenilalanina amônialiase (FAL). Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o uso dos produtos Bion®, Biobacter® e Unique® em meloeiro amarelo para as novas espécies de Monosporascus, bem como o conhecimento básico da patogenicidade destas novas espécies. Para o experimento foram utilizadas seis espécies de Monosporascus, (M. cannonballus, M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus), inoculadas em vasos com solo contendo plântulas de meloeiro tratadas em pré e pós-semeadas. Para o experimento de indução de resistencia, utilizou-se três plântulas e uma plântula, para o experimento de patogenicidade. No experimento de patogenicidade, foram avaliadas as seguintes variáveis: severidade e incidência da doença, comprimento da aérea (CPA) e do sistema radicular (CSR) e massa fresca da parte aérea (MFPA) e do sistema radicular(MFSR). Para indução de resistência em meloeiro, foram avaliados: incidência, severidade, CSR e CPA, MSSR e MSPA, MFSR e MFPA e atividade enzimática. Todas as espécies de Monosporascus ocasionaram doença em meloeiro, sendo as espécies M. cannonballus e M. brasiliensis as mais agressivas a cultura. Em contrapartida, M. caatinguensis foi o menos agressivo para o patossistema em estudo. O M. semiaridus induziu maior atividade das enzimas quitinase, β-1,3-glucanases e FAL, em plantas de meloeiro, em relação às outras espécies estudadas, ocorrendo uma redução na incidência e severidade da doença. Os produtos comerciais utilizados influenciaram positivamente, aumentando a atividade das enzimas quitinase, fenilalanina amônia-liase e β‑1,3‑glucanases e, consequentemente, favoreceram a redução da incidência e severidade, que por sua vez foram benéficos para manter o desempenho nas características físicas