Utilização de fungos e rizobactérias no desempenho agronômico da cultura da cebola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Ilmara Beatriz Menezes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ciências Agrárias - CCA
Brasil
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/1788174638876714
http://lattes.cnpq.br/1585468294566726
http://lattes.cnpq.br/5986626995999424
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/12021
Resumo: A utilização de microrganismos promotores de crescimento vegetal (MPCV em áreas de cebolicultura, é uma alternativa para o aumento da produtividade e melhora dos atributos de qualidade dos bulbos. Além disso, os MPCV também proporcionam benefícios ambientais aos agroecossistemas produtivos. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de MPCV no desempenho agronômico da cebola. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, em Mossoró, RN. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados completos com 7 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram: T1 – Pseudomonas fluorecens e Azospirillum brasiliense – 1,5 L/ha; T2 – Bacillus subtilis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus pumilis – 1,5 L/ha; T3 – Complexo enzimático; Lactobacillus plantarum, Bacillus subtilis, Enterococcus faecium. – 7 kg/ha; T4 – Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 – 1,5 L/ha; T5 – Trichoderma asperellum isolado URM 5911 – 1,5 kg/ha; T6 – Bacillus subtilis UFPEDA 764 – 1,5 L/ha; T7 – Controle. A altura da planta, o número de folhas e a massa seca de folhas não foram influenciadas pelo uso de MPCV. Em 2021 não houve diferença entre os tratamentos para a massa seca do bulbo (MSB) e total (MST), ao passo que, em 2022, as maiores médias de MSB e MST foram obtidas no tratamento T3. As maiores produtividades de bulbo comercial foram alcançadas no T4 (62,35 t ha-1) e T2 (60,53 t ha-1), tratamentos com maiores produtividade total, 65 e 63,08 t ha-1, respectivamente. Os atributos de qualidade dos bulbos sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e pungência não foram influenciados pelos MPCV, enquanto, para os açúcares solúveis totais (AST), pH e a relação SS/AT, foi observado interação entre os tratamentos e os anos. Os MPCV não influenciaram nas características de crescimento da cebola, com exceção da MSB e MST, que podem responder diferentemente em razão das características ambientais e edáficas, fato também observado para os AST, pH e SS/AT. Recomenda-se a aplicação de Bacillus methylotrophicus UFPEDA 20 e Bacillus subtilis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus pumilis nas condições estudadas