Padronização do cultivo da espécie Ceriodaphnia cornuta Sars (1885) para ensaios ecotoxicológicos sob condições físicas e químicas de ambientes aquáticos do semiárido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Ana Claudia Araujo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Brasil
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/9715919793525325
http://lattes.cnpq.br/9940189181635033
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11848
Resumo: No Brasil existe uma lacuna de conhecimento na seleção e padronização de espécies nativas com potencial para uso na ecotoxicologia, sobretudo em regiões semiáridas. O uso de espécies zooplanctônicas autóctones com protocolos padronizados garante a confiabilidade e a reprodutibilidade dos mesmos, haja vista sua representatividade ecológica, que possibilita com mais eficiência antecipar e diagnosticar os efeitos nocivos de agentes tóxicos em ambientes aquáticos. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo padronizado para o cultivo laboratorial e ensaios ecotoxicológicos com a espécie Ceriodaphnia cornuta em condições físicas e químicas semelhantes às de ambientes dulcícolas do semiárido. Para tanto, foram realizadas amostragens da comunidade zooplanctônica nos reservatórios de Umari e Santa Cruz localizados no Rio Grande do Norte (Brasil), para capturar e isolar a espécie selecionada por critérios ecotoxicológicos e representatividade ecológica no semiárido. Posteriormente, foram estabelecidos e realizados testes ecotoxicológicos em diferentes faixas de pH, dureza, temperatura e luminosidade com base na ecologia e biologia da espécie nativa e nas condições dos recursos hídricos de regiões semiáridas, bem como adaptado de normas já padronizadas. Concluiu-se que o cultivo de C. cornuta em condições semelhantes aos ecossistemas aquáticos do semiárido tem a maior sobrevivência e reprodução quando esta é cultivada em água com pH entre 7,5 a 7,9, com dureza 66mg de CaCO3/L, em temperatura de 25ºC±2 e luminosidade entre 3000 a 3500lux. Portanto, o uso da espécie nativa C. cornuta nas condições supracitadas se mostra promissora como organismo-teste para análise da qualidade de ambientes dulcícolas do semiárido brasileiro