Manejo ambiental para o controle vetorial da leishmaniose visceral em áreas endêmicas do município de Mossoró, Rio Grande do Norte
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/1939651737382404 https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=B2DAA73EE755CC82669F92E603CEE2E1 http://lattes.cnpq.br/8362491439074916 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8814 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral (LV) é uma zoonose de importância em saúde pública, cuja transmissão ocorre por meio da picada de flebotomíneos fêmeas, sendo a espécie Lutzomyia longipalpis o principal vetor da LV nas Américas. Conhecer os fatores de risco e as atividades de manejo ambiental são medidas que irão diminuir a frequência do vetor nas áreas de risco. Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a interferência do manejo ambiental na transmissão vetorial de LV em áreas endêmicas. Duas áreas foram selecionadas para a avaliação do efeito do manejo ambiental, uma onde houve o manejo ambiental denominada área intervenção e a área que não houve atividade de manejo ambiental, área controle. Em cada área foram utilizadas armadilhas luminosas para coleta dos flebotomíneos. A detectação da infecção de flebotomíneos por Leishmania infantum foi realizada por qPCR utilizando o kit comercial DNeasy® Blood & Tissue (Qiagen®, Hilden, Alemanha) para a extração do DNA. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences e o teste de correlação de Spearman para identificar a correlação entre as variáveis. Foram capturados 768 flebotomíneos, e em seguida foi realizada a identificação morfológica dos flebotomíneos, as espécies encontradas foram L. longipalpis (751), Lutzomyia evandroi (11), Lutzomyia trinidadensis (03) e Lutzomyia sallesi (03). Houve correlação positiva (p<0,05) entre as variáveis temperatura interna e externa e umidade interna e externa, e correlação positiva entre número total de flebotomíneos no peridomicílio e o número de machos e fêmeas no intra e peridomicílio. O resultado da qPCR demonstrou que a área controle teve maior número de pools (16) e destes, sete foram positivos para infecção por L. infantum. Já a área intervenção teve três pools e todos foram positivos. Os resultados da aplicação do manejo ambiental demonstram que a espécie L. longipalpis continua predominante na região, e que o manejo ambiental diminui a frequência de captura de flebotomíneos, contribuindo para o controle da população de flebotomíneos. Ainda que no primeiro ano de atividades o manejo ambiental não contribua significativamente para a redução da taxa de infecção de flebotomíneos por L. infantum, a longo prazo, a redução da população desses vetores em número, consequentemente levará a uma redução da sua taxa de infecção |