Resposta do alho nobre vernalizado à adubação nitrogenada nas condições de cultivo do semiárido tropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Henriques, Gabrielly Paula de Sousa Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Semi-Árido
BR
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgfito.tese.193
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/tede/193
Resumo: O alho é muito exigente em nitrogênio, sendo o nutriente requerido em maior quantidade pela cultura. Atualmente, informações relacionadas a nutrição mineral de alho vernalizado na região do semiárido são escassas, dessa forma, há necessidade de se avaliar o comportamento produtivo e qualitativo dessa hortaliça quanto à adubação nitrogenada nas diferentes condições de clima e solo. Com o objetivo de avaliar a produção e qualidade de alho nobre vernalizado em função de doses de nitrogênio em regiões de altitude do semiárido tropical, realizou-se um experimento em Martins, RN, de maio a agosto de 2014. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados completos, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de nitrogênio aplicadas em cobertura: 0, 40, 80, 120, e 160 kg ha-1. Os bulbos sementes da cultivar Jonas foram vernalizados por um período de 60 dias a temperatura de 4°C±1ºC e umidade relativa de 65 a 70%. Foram avaliados: altura de plantas, número de folhas, razão bulbar, ciclo cultural, massa média de bulbos, produtividade total, comercial e não comercial de bulbos, porcentagem de superbrotamento, classificação dos bulbos e bulbilhos, e número de bulbilhos por bulbo, dose de maior eficiência econômica, diâmetro de bulbo, sólidos solúveis, açúcares solúveis totais, pH, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, pungência, sólidos totais e índice industrial. A dose de 90 kg ha-1 de nitrogênio aplicado em cobertura proporcionou as maiores médias de altura de plantas, número de folhas, massa média e produtividade total. A dose de máxima eficiência econômica foi a de 91 kg ha-1 de N, a qual promoveu maior produtividade comercial de bulbos. As doses de nitrogênio não influenciaram as características: ciclo cultural, número de bulbilhos por bulbo, classificação de bulbilhos, sólidos solúveis, sólidos totais, açúcares solúveis totais e índice industrial. O incremento das doses de nitrogênio proporcionou aumento do pH, relação sólidos solúveis/acidez titulável e redução na acidez titulável. A pungência e o diâmetro de bulbo aumentaram até as doses de 65 e 94 kg ha-1 de nitrogênio, respectivamente