Ciclos descontínuos de hidratação com elicitores do estresse salino em sementes de espécies cultivadas e florestais
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/9145696078446298 http://lattes.cnpq.br/4410389925076767 http://lattes.cnpq.br/4161644153999842 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7878 |
Resumo: | O estresse salino reduz a disponibilidade hídrica e afeta os processos iniciais de germinação. Com isso, a hidratação das sementes é o primeiro processo afetado, seguida pela redução do crescimento de plântulas. Nas regiões áridas e semiáridas, a indisponibilidade hídrica ocorre naturalmente pelas condições ambientais e climáticas que caracterizam estas regiões, podendo ser intensificada por ações antrópicas. Ciclos descontínuos de hidratação ocorrem naturalmente nestas regiões. Isso tem favorecido a germinação e promovido a aclimatação das espécies vegetais nativas que ocorrem nas regiões, como a Mimosa caesalpiniifolia e Pityrocarpa moniliformis, ou para as espécies agrícolas em condição de sequeiro, como Zea mays e Vigna unguiculata. A aplicação estratégica dos ciclos descontínuos de hidratação em conjunto com elicitores de tolerância ao estresse abiótico nas sementes pode melhorar a germinação e a sobrevivência das plântulas em condições de baixo potencial osmótico induzido pelo estresse salino. Objetivou-se avaliar a ação de ciclos descontínuos de hidratação com diferentes agentes elicitores contra o estresse salino em sementes de milho e feijão-caupi, assim como nas espécies florestais M. caesalpiniifolia e P. moniliformes. Nas culturas agrícolas, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, seguindo o arranjo fatorial 2 x 7, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de milho, cv. BR 206 e a BRS 5037 Cruzeta, e as sementes de feijão-caupi, var. Sempre Verde e Pingo de Ouro, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl; estresse salino - 250 mM de NaCl (milho) e 100 mM de NaCl (feijão-caupi); estresse salino + três ciclos descontínuos de hidratação das sementes em água; estresse salino + CDH com ácido giberélico; estresse salino + CDH em peróxido de hidrogênio; estresse salino + CDH em ácido salicílico; e estresse salino + CDH em ácido ascórbico. Para as florestais, o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado seguindo o arranjo fatorial 2 x 12, com quatro repetições de 30 sementes. As sementes florestais foram submetidas aos tratamentos controle e salino simulado com 200 mM de NaCl. Os demais tratamentos foram semelhantes aos adotados para as espécies agrícolas, mas aplicados em um e dois ciclos de hidratação. O estresse salino reduziu a germinação, comprimento e acúmulo de biomassa em plântulas de espécies agrícolas e florestais. Os CDH beneficiaram a germinação, comprimento e acúmulo de biomassa de plântulas de milho, feijão-caupi e das espécies florestais sob estresse salino, principalmente por induzir a síntese de osmoprotetores. Os CDH em ácidos giberélico e salicílico mitigaram os efeitos do estresse salino na formação de plântulas de milho e feijão-caupi que se aclimataram e resultaram em maior potencial germinativo, comprimento e biomassa sob estresse salino de 250 e 100 mM NaCl, respectivamente. Para as espécies florestais, um ciclo de priming em água e dois de priming com ácido giberélico promoveram maior tolerância ao estresse salino de 200 mM NaCl para P. moniliformis e M. caesalpiniifolia, respectivamente |