Oxidação por plasma eletrolítico do titânio, usando larguras de pulsos compatíveis com a duração das micro descargas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Frutuoso, Francisca Geidilany Saraiva de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Exatas e Naturais - CCEN
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Peo
PEO
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/7441669258580942
http://lattes.cnpq.br/9494393950416235
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8819
Resumo: No processo de oxidação eletrolítica por plasma (PEO), micro descargas são produzidas na superfície de titânio imersa em um eletrólito apropriado, aplicando uma tensão maior que a ruptura dielétrica do filme de óxido. Durante esta fase de descarga, que dura entre 30 e 300 μs, muitas espécies são transferidas do eletrolítico para a superfície produzindo os revestimentos. No presente trabalho, pulsos de corrente elétrica com duração de 50 μs e 100 μs foram utilizados para interromper as micro descargas e, assim, controlar o processo de PEO. O efeito da duração do pulso, usando diferentes densidades de corrente e ciclos de trabalho, foi investigado pelas mudanças no consumo de energia, além das propriedades topográficas, microestruturais, químicas da superfície, e molhabilidade a fim de atender aos requisitos de uma superfície hipotética para liberação de drogas de implantes de titânio. Foi demonstrado que as superfícies tratadas com duração de pulso de 50 μs apresentaram poros uniformes e diâmetros médios menores, melhores relações anatase/rutilo e cálcio/fósforo do que aquelas tratadas com pulsos de 100 μs. Nossos resultados revelam que, utilizando um pulso de corrente de 50 μs, o processo apresenta menor consumo de energia e propriedades mais adequadas para uso em implantes de titânio com liberação controlada de fármacos. Observou-se que todas as condições de tratamento geram superfícies hidrofílicas, que a exposição a luz UV diminuiu os ângulos de contato e que após guardadas por algum tempo as amostras sofrem envelhecimento o que às leva a perda do comportamento hidrofílico característico das camadas PEO de TiO2