Cultivo do morango na Serra de Portalegre - RN: estudos de cultivares, substratos e manejo da solução nutritiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Queiroz, Italo Sorac Rafael de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/1370982860554059
http://lattes.cnpq.br/1760107527898881
http://lattes.cnpq.br/1438691490740154
https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgmsa.tese.8793
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8793
Resumo: Pertencente à família Rosaceae, o morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) é uma das principais hortaliças-fruto plantada e consumida no Brasil e no mundo. Com a produção concentrada na região centro-sul do país, os mercados das regiões Norte e Nordeste não dispõem do produto em abundância, sendo esses mercados abastecidos por frutos produzidos na região Sudeste do Brasil com custos elevados para transporte ao mercado consumidor. Diante disso o cultivo de morango em condições do Nordeste exige o desenvolvimento de pesquisas, especialmente sobre material genético, sistema de cultivo e nutrição mineral. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a viabilidade do cultivo de morangueiro em sistema hidropônico no polo serrano do semiárido. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação utilizando o delineamento experimental inteiramente casualisado em esquema fatorial 2 x 2 x 4, com três repetições.. Duas cultivares de morangueiro (San Andreas e Albion) foram crescidos em slab com 1,25 m de comprimento preenchidos com dois tipos de substratos de cultivos (50% húmus + 25% vermiculita + 25% casca de arroz carbonizada e 100% fibra de coco), as quais foram fertirrigadas com soluções nutritivas com quatro diferentes condutividades elétricas (1,3; 1,7; 2,0; 2,4 dS m-1). As plantas foram avaliadas quanto ao crescimento na fase de formação (altura, número de folhas, diâmetro da coroa, área foliar, área foliar específica, massa seca de folha, massa seca de coroa, massa seca da parte vegetativa, massa seca de fruto e massa seca da parte aérea), fisiologia vegetal (condutância estomática, transpiração, fotossíntese líquida, concentração interna de CO2, eficiência intrínseca do uso da água e eficiência instantânea de carboxilação), produção e qualidade de frutos (número de frutos, massa média de frutos, produção, comprimento de fruto, diâmetro de fruto, índice de formato, firmeza de polpa, sólidos solúveis, pH, acidez total e índice de maturação). Os resultados mostraram que cultivo de morangueiro em substrato de fibra de coco requer solução nutritiva mais concentrada do que substrato contendo húmus de minhoca. A fertirrigação com solução nutritiva de CE 1,3 dS m-1 favorece a translocação de fotoassimilados para os frutos nas duas cultivares estudadas. A CE da solução nutritiva afetou as variáveis trocas gasosas, as quais foram reduzidas com o aumento da CE da solução nutritiva de fertirrigação. A cultivar Albion mostrou-se tolerante ao aumento da CE. Os substratos de cultivo influenciaram as respostas das variáveis de trocas gasosas, sendo variáveis com os tipos de substratos de cultivo. A cultivar San Andreas produz mais frutos por planta e, consequentemente, maior rendimento nas condições de estudos. A maior produção de frutos comerciais nas duas cultivares estudadas foi obtida utilizando solução nutritiva de 2,0 dS m-1. O substrato contendo apenas fibra de coco mostrou-se mais adequado para o cultivo de morangueiro, quando associado à maior concentração de nutriente da solução hidropônica