Manejo de Macrophomina Phaseolina e comunidades microbianas em solo cultivado com meloeiro utilizando métodos alternativos de controle
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/5986626995999424 http://lattes.cnpq.br/2190775245132743 https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgfito.tese.7881 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7881 |
Resumo: | O meloeiro (Cucumis melo L.) apresenta problemas fitossanitários em virtude de algumas práticas como monocultivo, utilização do mulch de polietileno e utilização de cultivares suscetíveis, que favorecem o aumento de patógenos habitantes do solo (PHS), limitando a produção. A podridão radicular, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina é uma das principais doenças do meloeiro que possuem difícil manejo, daí a necessidade de estudos para controlar este fitopatógeno. O objetivo deste trabalho foi avaliar o manejo de Macrophomina phaseolina e comunidades microbianas em solo cultivado com meloeiro, utilizando alternativas de controle. O experimento foi conduzido em duplicata, em casa de vegetação, utilizando o delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 1- Mulch de polietileno (M); 2- Composto orgânico + Mulch (C+M); 3- Húmus + Mulch (H+M); 4- Nabo forrageiro + Mulch (N+M); 5- Compost-Aid® + Mulch (CA+M); 6- Mulch + Composto orgânico + Compost-Aid® (C+M+CA), 7- Mulch + Húmus + Compost-Aid® (M+H+CA); 8- Mulch + Nabo forrageiro + Compost-Aid® (M+FT+CA) e 9- Controle (C). Foram avaliados incidência (INC) e severidade (SEV) da podridão do sistema radicular, ocorrência dos patógenos nas plantas sintomáticas e desenvolvimento do meloeiro, além das comunidades microbianas do solo (actinomicetos, bactérias esporulantes, bactérias totais e fungos totais). No experimento I, os tratamentos M; C+M; H+M e M+N+CA não diferiram do controle, mas reduziram em 60 % a INC da doença. No experimento II, por sua vez, os tratamentos C+M e M reduziram a INC em 40 e 60%, respectivamente. Para a SEV, no experimento I, os tratamentos C+M e H+M não diferiram entre si, mas diferiram do controle; no experimento II, os tratamentos H+M e H+M+CA proporcionaram resultados semelhantes ao experimento I. A incorporação de nabo forrageiro e húmus aumentou a população de bactérias esporulantes, porém o nabo forrageiro reduziu a população de fungos. O tratamento M+CA proporcionou a maior quantidade de bactérias totais. Os tratamentos com incorporação de material orgânico proporcionaram aumento na população de actinomicetos, com destaque para C+M+CA. Conclui-se que a técnica do húmus, associada ao mulch de polietileno e produto à base de microrganismos, reduziu a INC e a SEV da podridão radicular e favoreceu o desenvolvimento do meloeiro. A comunidade microbiana do solo cultivado com meloeiro é influenciada pela incorporação de matéria orgânica e produto à base de microrganismos, associado ao mulch de polietileno. E a associação destas técnicas é uma prática agrícola sustentável |