Utilização de efluente de laticínios na produção do mandacaru sem espinho (Cereus hildmannianus K. Schum) no Semiárido Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Andrezza Grasielly
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/6747258062404427
http://lattes.cnpq.br/4536779734693311
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7511
Resumo: O presente trabalho objetivou analisar os efeitos da aplicação de água residuária de laticínios na produção e no desenvolvimento do mandacaru sem espinho e nas alterações químicas de um argissolo em Mossoró-RN. O experimento foi conduzido na Unidade Experimental de Reúso de Água, em um Argissolo Vermelho-amarelo eutrófico. Foi montada a área experimental para a produção do mandacaru sem espinho irrigado com efluente de laticínios, proveniente de uma lagoa facultativa aerada. As doses do efluente de laticínios foram obtidas pelo método da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. O experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições e cinco tratamentos, sendo: T1 – somente água da rede de abastecimento público, T2 - 0,1 x lâmina de aplicação anual mais água de abastecimento, T3 - 0,2 x lâmina de aplicação anual mais água de abastecimento, T4 – 0,3 x lâmina de aplicação anual mais água de abastecimento, e T5 - 0, 4 x lâmina de aplicação anual mais água de abastecimento. Foram estudados os fatores proporções de efluente de laticínios e água de abastecimento em profundidades de amostragem. As mensurações de crescimento do mandacaru sem espinhos foram realizadas 240 dias após o plantio, observando os aspectos morfométricos. A condutividade elétrica do extrato de saturação apresentou significância a 1% de probabilidade, sendo o tratamento T5 o que mais incrementou sais ao solo. O maior aporte de fósforo ocorreu com aplicação do tratamento T4, tanto em superfície quanto em profundidade. O indicador produtividade apresentou um maior rendimento com a aplicação do tratamento T4, alcançando 28,2 Mg.ha-1. A proteína bruta foi significativa a 1% de probabilidade, tendo destaque para os tratamentos T4 e T5. Todavia, o T4 sobressaiu, compondo 17,6% de proteína bruta. Assim, o tratamento T4 predominou em relação aos demais, porquanto favoreceu o rendimento da cultura sem causar impactos significativos ao solo