Componentes de adaptabilidade, patogenicidade de Fusarium spp. a meloeiro e sensibilidade a fungicidas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/8366676949063957 http://lattes.cnpq.br/8966818734464578 http://lattes.cnpq.br/3271764526148277 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11024 |
Resumo: | A cultura do meloeiro ocupa lugar de destaque na fruticultura nacional, tendo a região Nordeste como principal produtora e exportadora do país. A podridão causada por fungos do gênero Fusarium é uma das principais doenças pós-colheita de melão, pois interferem na qualidade e comercialização de frutos. O trabalho objetivou estudar os componentes de adaptabilidade (temperatura, pH e salinidade) e a patogenicidade de quatro espécies de Fusarium de complexos diferentes (Fusarium falciforme – FSSC, F. kalimantanense – FOSC, F. pernambucanum e F. sulawesiense – FIESC) em plantas e frutos de melão amarelo, bem como a sensibilidade in vitro e in vivo destas espécies a fungicidas. Os experimentos foram divididos em duas etapas. Na primeira etapa avaliou-se o crescimento micelial in vitro de Fusarium spp. em diferentes níveis de temperaturas (5 a 45°C), pHs (5 a 9) e salinidades (0 a 1000 mM de NaCl) e a patogenicidade destas espécies em plantas e frutos de melão amarelo. Na segunda etapa, avaliou-se a sensibilidade in vitro e in vivo de Fusarium spp. aos fungicidas Azoxistrobina + Fludioxonil (Graduate A+®), Imazalil (Magnate®) e Tiabendazol (Tecto®). Na sensibilidade in vivo os frutos foram inoculados no pedúnculo e epicarpo de forma separada e tratados com os fungicidas. O delineamento utilizado em todos os experimentos foi o inteiramente casualizado. Para os dados paramétricos foi realizada uma ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey e, para os dados não paramétricos, a análise estatística foi realizada através do teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. Para os dados quantitativos foi realizada análise de regressão. Os resultados mostraram temperaturas ótimas variando de 20,9 a 28,7°C e pH ótimo variando de 6,10 a 8,37 para todas as espécies. As concentrações de NaCl testadas reduziram significativamente o crescimento micelial in vitro para todos os isolados. Todas as espécies foram patogênicas às plantas e frutos de melão amarelo, sendo F. falciforme considerada a espécie mais agressiva, apresentando o maior índice de severidade da doença em plantas e frutos (43,3% e 62,5%, respectivamente). A espécie F. sulawesiense apresentou alta sensibilidade in vitro a dois fungicidas (Azoxistrobina + Fludioxonil e Imazalil), estes fungicidas foram considerados altamente fungitóxicos para esta espécie, apresentando valores da EC50 abaixo de 1 mg/L de i.a. Os frutos inoculados com F. falciforme (FSSC) apresentaram uma redução da severidade da doença no pedúnculo e epicarpo quando tratados com os fungicidas Tecto® e Graduate A+®, respectivamente. Estes fungicidas foram responsáveis pelo o menor índice de severidade da doença no pedúnculo (9,0% em relação a 33,0% do controle positivo) e epicarpo (0,0% em relação a 26,9% do controle positivo). Este estudo fornece informações relevantes aos pesquisadores e produtores de melão sobre o crescimento micelial das espécies de Fusarium e sua sensibilidade a fungicidas, auxiliando nas estratégias de manejo da podridão causada por estas espécies |