Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
MARRAFON, Vitor Hugo de Almeida
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Orientador(a): |
REBOITA, Michelle Simões
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2380
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Resumo: |
Este estudo apresenta as principais características climatológicas e das tendências, para a precipitação, considerando índices de extremos, e atividades ciclônicas, na América do Sul e Atlântico Sul, respectivamente. A análise da precipitação foi realizada a partir de dados disponibilizados pelo Climate Prediction Center (CPC-NOAA) no período de 1979-2019. O rastreamento dos ciclones foi realizado considerando dados de pressão reduzida ao nível médio do mar de 6 diferentes reanálises, incluindo duas centenárias. A partir de ciclones rastreados em simulações para clima presente e futuro provenientes do The Coupled Model Intercomparison Project Phase 5 (CMIP5), foram análisadas as caractéristicas climatológicas e de tendências para os diferentes tipos de ciclogenêses. A classificação dos tipos de ciclogenêses é realizada em três etapas: o primeiro para identificar e rastrear os ciclones no oceano Atlântico Sul com base na vorticidade relativa em 925 hPa; aplicação da metodologia do Cyclone Phase Space para síntese da estrutura térmica dos ciclones e o por fim, separar os ciclones com base em suas características térmicas. Os principais resultados desse estudo motram que em grande parte da América do Sul, principalmente na banda que se estende da Amazônia em direção à região sudeste do Brasil (região da bacia do Prata), as tendências indicam menor (maior) disponibilidade de água no ciclo hidrológico. Para as atividades ciclônicas, as reanálises com maior resolução são as que fornecem o maior número de ciclones, mas isso não afeta as características climatológicas. Para todo o Hemisfério Sul o NCEP20C mostra tendência positiva e estatisticamente significativa da frequência de ciclones, enquanto a ERA20C indica tendência negativa. Os ciclones intensos (que atingem pressão central menor do que 980 hPa) apresentaram tendência de aumento em todas as reanálises. Considerando os diferentes tipos de ciclones, para o período de 2020-2050 (2051-2080), o ensemble dos Modelos de Circulação Global (MCGs) e do downscaling dinâmico utilizando o RegCM4 projetam ligeira redução (aumento) na frequência de ciclones tropicais quando comparados ao clima presente (1979-2005). Uma das hipóteses iniciais do estudo era que num cenário de aquecimento, haveria um incremento no número de TT, entretanto os resultados obtidos não indicam mudança na frequência desses sistemas já que tanto no clima presente quanto futuro o número de transições é de ~2,8 sistemas por década em ambos os ensembles. |