Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Paola do Nascimento
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Orientador(a): |
SILVA, Benedito Cláudio da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3204
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Resumo: |
No Brasil, a quantidade de estações pluviométricas em superfície ainda é baixa e não é o suficiente para representar a variabilidade espaço-temporal da precipitação em todo o território. Logo, uma boa opção para suprir essa insuficiência de dados é a utilização de estimativas de precipitação por satélites. Sendo assim, esse estudo teve como objetivo validar, por meio de métodos estatísticos, a precipitação diária estimada pelo satélite Global Precipitation Measurement (GPM) para a Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí, utilizando quatro metodologias: ponto a pixel – dados originais, sem passar por nenhum processamento; pixel a ponto – dados do satélite com viés removido; pixel a pixel – dados da estação interpolados; média na área – média nas subáreas do Alto, Médio e Baixo Sapucaí. Os dados utilizados na validação foram provenientes de estações pluviométricas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Os resultados encontrados para a metodologia ponto a pixel para a série completa, verão e inverno, indicaram a existência de uma correlação média moderada, com erros variando da magnitude de 3 a 10 mm dia-1 e com uma tendência média de superestimativa do GPM em relação aos dados da ANA. O mesmo ocorreu para o método pixel a ponto, onde os resultados foram muito semelhantes, além disso, observou-se uma correção na frequência de precipitação por meio dessa metodologia. O método pixel a pixel apresentou resultados estatísticos mais altos, comparado aos anteriores, e ainda aumentou a cobertura de dados em superfície. No entanto, a metodologia de média na área foi a que obteve os melhores resultados: correlação alta, coeficiente de determinação acima de 60% e magnitude de erros mais baixos. No geral, em ambos os casos o GPM apresentou uma tendência média de superestimativa dos dados da ANA, porém se mostrou viável na utilização em estudos, principalmente como forma de suprir a necessidade de dados em locais sem registros. |