Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FREITAS, Cristiane de
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Orientador(a): |
SILVA, Luiz Felipe
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3339
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco organizacionais e psicossociais na relação saúde mental e trabalho dos servidores ativos de uma Instituição Pública de Ensino. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica com abordagem quantiqualitativa de corte transversal de prevalência de absenteísmo por Transtornos Mentais e Comportamentais, TMC, nos anos de 2018 e 2019. Os dados referentes às Licenças Médicas foram disponibilizados pelo Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Federal – SIASS responsável, com atuação na Reitoria da Instituição. Para a identificação dos fatores de risco organizacionais e psicossociais no ambiente laboral foram utilizados o instrumento de avaliação Health Safety Executive – Indicator Tool (HSE-IT), validado e traduzido para o português e um questionário sociodemográfico, ambos aplicados por meio de formulário eletrônico. A partir do resultado de uma pergunta do questionário sociodemográfico foi confeccionado o discurso do sujeito coletivo. A amostra foi de 194 servidores. Entre as licenças para tratamento da saúde por (TMC) houve predominância no sexo feminino e na categoria de técnico-administrativo, contudo os períodos de licença foram mais extensos no sexo masculino e na categoria docente. Os resultados evidenciaram que o processo de mudança no âmbito do trabalho advindo do neoliberalismo atinge as Instituições de Ensino Público e afeta a relação saúde mental e trabalho dos servidores, em virtude das formas de organização e gestão, dos cenários de instabilidade e insegurança quanto à remuneração, à estabilidade, à aposentadoria e ao próprio orçamento para manutenção da instituição. Os aspectos que mais produzem satisfação são os relacionados às dimensões sociais do trabalho, como a satisfação por meio da realização da atividade, o reconhecimento social e as relações interpessoais construídas no ambiente laboral. De acordo com a percepção dos servidores, os principais fatores psicossociais preditores de estresse ocupacional são os relacionados às dimensões “Demanda”, “Apoio da chefia” e “Mudanças”. |