Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FLAUZINO JUNIOR, Alexandre
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Orientador(a): |
GONZALEZ, Maria Elena Leyva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Materiais para Engenharia
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Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2571
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Resumo: |
A quitosana quimicamente modificada com lactato está entre os derivados de quitosana que apresenta propriedades não citotóxicas bem superiores quando comparados aos outros derivados de quitosana. O lactato de quitosana por sua vez, apresenta solubilidade próxima ao pH fisiológico (pH=7,0) o que melhora significativamente as suas aplicações em sistemas de liberação controlada de fármacos. O lactato de quitosana tem sido proposto para várias aplicações biomédicas como curativos para feridas e membranas para a odontologia. No presente trabalho foi realizada a síntese do lactato de quitosana a partir de lactado de metila e etila com a quitosana, a modificação foi comprovada a partir das técnicas de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TGA), calorimétrica diferencial de varredura (DSC), ressonância magnética nuclear de prótons (RMN 1H). As técnicas de caracterização de DSC e RMN 1H, mostraram que na modificação química da quitosana além do lactato de quitosana se obtiveram enxertos de oligômeros de poli(ácido lático) na cadeia de quitosana (QUI-g-PLA). Foi realizada a eletrofiação da quitosana quimicamente modificada QUI-g-PLA contendo o complexo de sulfato de condroitina (SC) e nanopartículas de prata (NPsAg) e então estudada a liberação controlada das nanopartículas de prata e do sulfato de condroitina, visto que as nanopartículas de prata possuem atividade antimicrobianas e o sulfato de condroitina possuem propriedades de proliferação celular. Realizou se o estudo da atividade antimicrobiana, onde apresentou inibição para bactérias tanto Gram positivas como Gram negativas e também foi realizado o estudo de citotoxicidade mostrando que as nanofibras produzidas não possuem efeito negativo na viabilidade celular, apresentando na verdade um aumento na proliferação celular. Até o presente momento não foram observados pelo autor desta proposta de doutorado trabalhos que mencionem a utilização de nanofibras de QUI-g PLA/SC:NPsAg, como curativos, sobre esse aspecto parece ser importante o desenvolvimento de curativos para o tratamento de feridas nas suas diversas modalidades: queimaduras, feridas de contato, entre outras, que possuam propriedades antimicrobianas combinadas com o aumento na cicatrização do tecido celular. |