Caracterização climática das adjacências do rio Tietê -SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LEMES, Murilo da Costa Ruv
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2102
Resumo: O Estado de São Paulo, bem como toda bacia do rio Tietê, possuem grande importância econômica para o país, uma vez que suas atividades incluem os setores primário, secundário e terciário. O avanço da fronteira agrícola e o aumento da urbanização/desmatamento são fatores que podem afetar o clima da região. Diante desse contexto, o estudo tem como objetivo analisar o impacto da mudança do uso e cobertura do solo na temperatura da superfície(Ts) na bacia do rio Tietê, bem como analisaras projeções climáticas dessa variável até o final do século XXI. Para isso, foram utilizados dados de diferentes fontes (medidas in situ e de satélite), como, por exemplo, temperatura da superfície medida pelo sensor Moderate Resolution Imaging Spectro radiometer (MODIS) e projeções climáticas de 5 km do modelo regional ETA até o final do século XXI. Os resultados indicam que a Ts possui grande sensibilidade à mudança no uso e cobertura do solo. Por exemplo, na sub bacia do Baixo Tietê, o avanço da área destinada para agricultura pode já ter causado um aumento de 1,3ºC registrado na média anual da região. Quando a Ts é projetada para o final do século, a mudança deverá ser ainda maior, podendo chegar, na porção baixa do Tietê, até 6ºC a mais do que o clima presente. As atividades agrícolas se intensificaram nos últimos 10 anos no Estado, e concomitante colaboraram para um aumentou no desmatamento. Caso nenhuma política pública seja adotada no sentido de adaptação e mitigação, os efeitos poderão ser negativos, tanto para a população, quanto para a própria agricultura.