Envelhecer no lugar e caminhabilidade: as cidades são preparadas para a velhice? - uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ARAÚJO, Camila de Fátima Neves lattes
Orientador(a): SILVA, Luiz Felipe lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2523
Resumo: A transição sociodemográfica, com consequente envelhecimento populacional é hoje uma realidade mundial. Este cenário concomitante à urbanização crescente das cidades faz com que o Estado tenha que adotar medidas e estratégias, capazes de estimular a autonomia e a qualidade de vida da população envelhecida. Contudo, poucos estudos têm analisado o modo como às cidades são planejadas diante do crescente número de velhos. Deste modo, o objetivo central do presente estudo foi verificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, como se dá o planejamento urbano das cidades frente ao envelhecimento populacional, e se as cidades são preparadas para o envelhecimento de seus habitantes, permitindo e estimulando o envelhecimento no lugar. A revisão foi orientada pelas recomendações traçadas nos guidelines do Centre for reviews dissemination e da Cochrane collaboration. As palavras-chave seguiram a descrição dos principais termos em Inglês para: “Aging in place”, e “Walkability”, onde foram selecionados 57 estudos. Os resultados sugerem a necessidade de um ambiente que estimule as relações sociais na velhice, mantenha a autonomia, e desenvolva o sentimento de pertencimento, além de demonstrarem que, de um modo geral, as cidades não são preparadas para a velhice. Ademais, questões que estimulem a atividade física de lazer, sejam elas ambientais ou sociais, mostraram ser preditores de melhores condições de saúde física e mental, favorecendo a qualidade de vida. De um modo geral, as pesquisas revelam que o planejamento urbano, quando pautado de modo a promover o envelhecer no lugar, pode atuar como um instrumento de manutenção da autonomia, qualidade de vida, favorecendo melhores condições sociais e de saúde.