Efeito das correntes de impulso de curta duração na degradação e na capacidade de absorção de energia de varistores a ZnO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: NOGUEIRA, Thiago Arantes lattes
Orientador(a): WANDERLEY NETO, Estácio Tavares lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Engenharia Elétrica
Departamento: IESTI - Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3604
Resumo: Resumo Os para-raios instalado em campo está sujeito a diversos tipos de sobretensões, e os varistores que compõem sua parte ativa devem ser capazes de, não somente absorver a energia imposta por estas solicitações, mas também apresentar níveis de degradação que não comprometam seu correto funcionamento após o evento. A busca por correlações entre energia absorvida por um varistor e sua degradação motivou a investigação proposta neste trabalho, no qual varistores de diferentes fabricantes tiveram suas capacidades de absorção de energia avaliadas frente a impulsos de corrente de diferentes formas de onda com duração da ordem dos microssegundos. A avaliação do nível de degradação das amostras durante o processo de envelhecimento foi feita por meio da leitura da corrente de fuga entre as aplicações de impulso, a partir das quais foram analisadas a potência consumida, os picos resistivos de corrente e as distorções harmônicas do sinal. Os resultados apresentam uma relação direta entre a duração do impulso e o número de descargas suportadas em diferentes formas de onda de mesma energia, e indicam que o tempo submetido à sobretensão é mais crítico do que a corrente de pico para a capacidade de absorção de energia dos varistores. Entretanto, amostras submetidas a impulsos mais curtos apresentam maiores variações na corrente de fuga, fator que pode levar o para-raios à avalanche térmica em operação.