Análise estocástica da competitividade de uma usina eólica offshore (UEO) na costa brasileira através do Levelized Cost of Energy (LCOE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: OZATO, Jorge Yuri lattes
Orientador(a): PAMPLONA, Edson de Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
Departamento: IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3964
Resumo: O interesse na energia eólica offshore no Brasil é recente, e as investigações sobre a real competitividade dessa fonte no país são escassas. Nesse sentido, o presente estudo propõe uma abordagem estocástica para comparar o LCOE (Custo Nivelado de Energia) de parques eólicos offshore em cinco pontos diferentes da costa brasileira, levando em consideração diferentes possibilidades de impostos corporativos e comercialização de créditos de carbono. Para validar a comparação, é avaliado o potencial eólico offshore dos locais analisados, modelando as incertezas relacionadas à velocidade do vento no horizonte mensal, além das incertezas econômicas associadas aos Gastos de Capital (CAPEX), Gastos Operacionais (OPEX) e Gastos de Desativação (DECEX). Em seguida, são realizadas 10.000 iterações da Simulação de Monte Carlo para calcular o LCOE, considerando cenários com tributação baseada no Método de Lucro Real (APM, na sigla em inglês) e no Método de Lucro Presumido (PPM), com e sem a possibilidade de Certificados Verdes Negociáveis (TGC). Os resultados revelam que a possibilidade de tributação pelo PPM e a identificação do melhor local para explorar a geração de energia eólica são os fatores que mais influenciam a redução do LCOE e do risco financeiro de investir em um parque eólico offshore no Brasil. Por sua vez, a possibilidade de negociar TGC contribui para a redução do LCOE dos projetos, mas não é um fator que favorece significativamente a redução do risco financeiro. Além disso, observa-se que a região costeira próxima ao Nordeste é onde está o maior potencial eólico offshore do Brasil, e os pontos localizados no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro apresentaram certa competitividade, embora em menor escala do que o Nordeste.