Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALVES, Ana Paula Mota
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Orientador(a): |
MELO, Mírian de Lourdes Noronha Motta
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional - Engenharia de Materiais
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Departamento: |
IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3352
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Resumo: |
A busca por soluções para equacionar a crescente demanda da construção civil e a sustentabilidade na exploração de recursos naturais passa pela busca de novas fontes renováveis e utilização de resíduos, principalmente os que não são ainda satisfatoriamente absorvidos pela indústria da reciclagem, como o vidro. Amplamente utilizados em todo o mundo, o concreto e demais compósitos cimentícios são uma boa alternativa para a absorção de resíduos de diversas origens, e vêm sendo aprimorados nas últimas décadas, como é o caso do Concreto Autoadensável (CAA). Este estudo investigou a viabilidade de produção de Argamassas Autoadensáveis (AAA) como uma fase inicial para produção de CAA, realizando a substituição da areia por Resíduo de Vidro Moído (RVM) nas proporções de 5%, 10%, 15%, 20% e 30% em massa, utilizando como adição mineral a Sílica Ativa (AS) e como aditivo químico um superplastificante (SPA). Para alcançar os objetivos propostos neste estudo, foram realizados ensaios das argamassas nos estados fresco e endurecido, análise de imagens geradas por microscopia eletrônica de varredura, além da investigação da ocorrência da Reação Álcali Agregado (RAA), visto que o vidro, por sua natureza, é considerado potencialmente reativo. No que tange aos estudos do RVM, foi realizada manipulação de sua granulometria de forma que se aproximasse à da areia. Os resultados mostraram que é viável a utilização de RVM como substituto parcial da areia para a produção de CAA, uma vez que as AAA produzidas atenderam aos requisitos em estado fresco e tiveram, em maioria, suas propriedades mecânicas melhoradas, podendo inclusive atender às aplicações estruturais, como em reforços e reparos. Na ocorrência da RAA, as expansões ficaram dentro do limite estabelecido para não causar danos, com a ocorrência de apenas um resultado que excedeu minimamente este valor, apontando uma participação positiva da atividade pozolânica das partículas finas do RVM, mas principalmente a composição essencial da AAA através de seus aditivos. |