Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
FEITOZA, Natã Nadher Rezende
 |
Orientador(a): |
FERRAZ, Denise Pereira de Alcântara
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Educação em Ciências
|
Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4080
|
Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo investigar possibilidades de aplicação de uma atividade prático-experimental inclusiva em um ambiente não-formal de ensino, tendo como lente teórica a Didática Multissensorial e a teoria Histórico-cultural de Vygotsky. Partindo de um trabalho anterior, foi construído um experimento sobre absorção de luz por objetos de cores distintas, com o emprego de inscrições em braile e fitas táteis para a leitura e identificação de cada cor por pessoas não videntes. Tratando-se de uma pesquisa qualitativa, este trabalho foi desenvolvido em três etapas: uma entrevista semiestruturada com o professor responsável pelo centro de ciências da Universidade Federal de Itajubá, denominado InterCiências, onde ocorreu a pesquisa; uma validação prática com duas pessoa com deficiência; e, a aplicação final em uma turma teste. A primeira etapa buscou investigar a funcionalidade do experimento quanto aos seus conceitos físicos e o contexto em que foi empregado, além de descrever o histórico do InterCiências sobre acessibilidade e suas demandas. No segundo momento da pesquisa, foi investigada a aplicabilidade do experimento para uma pessoa com deficiência visual, no que diz respeito a facilidade de leitura tátil e o tempo médio necessário para uma interpretação adequada da proposta experimental. Por fim, a última fase voltou-se para a usabilidade do experimento em um ambiente inclusivo, buscando favorecer o Ensino de Física para alunos com e sem deficiência, ou seja, sem o uso de atividades separadas e promovendo a possibilidade de interação entre um público mais diverso. Os resultados das três etapas indicaram potencial do experimento ao ser utilizado por pessoas com deficiência visual e sem deficiência visual, no que diz respeito à aprendizagem, possibilidade de identificação e reconstrução de concepções alternativas nos alunos. Em relação ao tempo para interpretação das cores escritas em braille pela com deficiência visual em comparação com os alunos normovisuais, quando a comparação é feita com alguém experiente na escrita braille a discrepância é de cerca de cinco segundos, o que demonstra possibilidade de uma interação e inclusão efetiva em um contexto de ensino. |